As autoridades dizem que os dois ataques na Noruega foram levados a cabo por movimentos anti-sistema. A televisão estatal avança que o suspeito está ligado à extrema-direita.
Corpo do artigo
As autoridades norueguesas acreditam que os dois ataques desta sexta-feira em Oslo não são da responsabilidade de grupos terroristas internacionais, mas de movimentos locais anti-sistema.
O presumível autor do ataque a um acampamento juvenil, no qual morreram pelo menos nove pessoas, está relacionado com o atentado à bomba junto à sede do governo em Oslo, onde se registaram sete vítimas mortais, trata-se de um norueguês de aparência nórdica, segundo a polícia.
O suspeito possui cadastro e tem ligações a um meio circunscrito adversário do actual sistema político norueguês. A imprensa interpreta esta informação como uma referência à extrema-direita e ao movimento nórdico neonazi.
O ataque foi contra o centro de poder da Noruega e os principais representantes deste poder, ou seja, o Partido Trabalhista que está no poder.
A polícia disse ainda que foram encontrados mais explosivos por detonar na ilha.
O apartamento do suspeito, localizado numa das zonas mais ricas da cidade, está a ser passado a pente fino pela polícia.
A autoria do atentado foi inicial e alegadamente reclamada pelo grupo islâmico Ansar al-Yihad al-Alami, que viria porém mais tarde a desmentir o envolvimento, num fórum da Internet.