"Vitória inequívoca do MPLA." João Lourenço diz que Angola não precisa de "nenhuma geringonça"
Presidente reeleito de Angola saudou os partidos concorrentes e agradeceu aos angolanos.
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No discurso de vitória na sede do MPLA, em Luanda, João Lourenço, que renovou o mandato como Presidente de Angola, sublinhou que o povo angolano acabou de dar ao seu partido legitimidade para governar todo o país sem precisar de "nenhuma geringonça".
"Temos legitimidade para governar sozinhos, não temos necessidade de fazer nenhuma geringonça, que é feita quando o partido vencedor não tem votos suficientes para governar sozinho. Tratando-se de eleições gerais, confere ao seu candidato formar o executivo. Nesta conformidade, é com enorme orgulho e satisfação que celebramos hoje mais uma vitória do MPLA. Aproveito esta ocasião para agradecer a confiança que os angolanos votaram no MPLA e no seu candidato", afirmou João Lourenço.
O Presidente reeleito de Angola saudou também os partidos concorrentes e agradeceu aos angolanos, que provaram ter um "extraordinário civismo". Promete um executivo que assumirá todos os compromissos com coragem e responsabilidade.
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"Um executivo que não baixa os braços perante as responsabilidades. A vitória inequívoca do MPLA é uma aposta clara dos angolanos no programa do partido, focado na criação de emprego, reforço do sistema de ensino, alargamento dos serviços de saúde e saneamento básico. É o momento de continuar a executar um conjunto de investimentos e reformas para tornar Angola num país mais próspero. Vamos unir-nos num novo espírito de patriotismo e responsabilidade", explicou o Presidente da República angolano.
Por fim, o chefe de Estado angolano sublinhou que todos os partidos tiveram oportunidade de convidar observadores nacionais e estrangeiros e que houve total liberdade de imprensa.
"Importa referir que, ao abrigo da lei, além do Presidente da República, Tribunal Constitucional e Comissão Nacional Eleitoral, todos os partidos políticos tiveram o direito e oportunidade de convidar observadores nacionais e estrangeiros. É ainda importante reconhecer que nestas eleições a imprensa nacional e estrangeira teve liberdade de movimentos e liberdade de imprensa. A comunidade internacional reconhece estas eleições como tendo sido livres, justas e transparentes. Esta é mais uma vitória de Angola e dos angolanos", acrescentou.