Várias escolas no Zimbabué encontram-se fechadas e muitas pessoas estão revoltadas porque não conseguem adquirir alimentos, disse esta terça-feira à TSF Grace Ruere, funcionária da Escola Lusitânia em Harare.
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Tal como a Escola Lusitânia, muitas outras da capital do Zimbabué estão encerradas à espera da segunda volta das eleições presidenciais no país, agendadas para dia 27 de Junho.
Recusando a existência de receio relativamente a possíveis focos de violência no dia das eleições, Grace Ruere frisou que «não há ninguém a ser intimidado nem ninguém com medo» na cidade.
«As escolas querem ser úteis para a realização das eleições mas os pais não estão a trazer os filhos todos os dias, porque acham que não é seguro», adiantou a funcionária escolar.
Grace Ruere garantiu ainda que o ambiente na capital é seguro, sendo que os problemas de violência têm acontecido sobretudo nas zonas rurais, onde «há pessoas a serem espancadas».
«Nos supermercados não há alimentos, pelo que temos de comprar comida às pessoas que vêm da África do Sul e de Moçambique», acrescentou, sublinhando que as pessoas estão «zangadas» por não conseguirem alimentos.