Em causa a comunicação ao país em que anunciou a indigitação de Pedro Passos Coelho para Primeiro-Ministro. Em Itália, o Presidente da República garantiu que agiu em nome do interesse nacional.
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O Presidente da República não está arrependido "nem de uma única linha" do que disse sobre a nomeação do Governo. À margem de uma visita a Itália, Cavaco Silva garantiu que não agiu em nome de qualquer interesse pessoal.
Em declarações aos jornalistas, o chefe de estado salientou que "aquilo que havia a dizer sobre esse assunto já disse na intervenção que eu produzi que foi muito clara e não estou arrependido nem de uma única linha de tudo aquilo que eu disse". Cavaco Silva garantiu ainda que até ao último dia do mandato vai guiar-se sempre pelo "superior interesse nacional".
Na declaração ao país, no dia 22 de outubro, onde anunciou que tinha indigitado Pedro Passos Coelho, para o cargo de primeiro-ministro, o Presidente da República disse que "a alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas" teria consequências "muito mais graves". Um discurso muito contestado pela oposição.
O Presidente da República está em Roma para participar no X Encontro COTEC Europa esta quarta-feira.