Rui Rocha considera, no final da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, que é preciso que se abra "um novo capítulo na política portuguesa".
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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, voltou esta quarta-feira a defender que Portugal deve ter eleições antecipadas, na sequência da demissão de António Costa, e acredita que estas devam acontecer no final de janeiro.
"O essencial é que os portugueses sejam chamados a pronunciar-se sobre uma nova solução política para o país. Isso é que é determinante", disse o líder da IL à saída da reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
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O líder liberal pede que se abra "um novo capítulo na política portuguesa" e afirma que a Iniciativa Liberal é a solução para "o progresso social e económico".
Relativamente ao Orçamento do Estado, Rui Rocha acredita que "seria melhor se não entrasse em vigor", mas não considera que essa seja a questão principal. "Devemos ir para eleições mais cedo do que tarde", diz o liberal, defendendo que essas aconteçam "até ao final de janeiro".
Na audição com o Presidente da República, o chefe de Estado, segundo o líder liberal, não se referiu a uma possibilidade de dissolver a Assembleia da República apenas após a votação global do Orçamento do Estado, de forma a salvaguardar o documento.
O presidente da Iniciativa Liberal recorda as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa no início da legislatura, quando referiu que a queda do primeiro-ministro levaria à dissolução da Assembleia da República.
Rui Rocha considera que "António Costa chegou ao fim do seu trajeto político, sobretudo com soluções políticas completamente esgotadas" e afirma que o Governo socialista estava numa "situação de decadência e ruína".