Depois das críticas do Bloco de Esquerda, o Governo garante que a oposição se baseia "em equívocos".
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Do Bloco de Esquerda ao Chega, as críticas ao Governo, também sobre a descida do IVA da eletricidade fizeram-se ouvir no Parlamento, durante o debate sobre "o aumento do custo de vida", com o Executivo a responder com "equívocos" da oposição.
Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, diz que os portugueses pedem mais do que um salário ao ano, pedindo ao Governo que explique aos portugueses que "a descia do IVA da eletricidade não se aplica a toda a conta".
"Essa medida não dá para dois cafés por mês", atira, já depois de André Ventura dizer que em relação à descida do IVA da eletricidade, "o Governo propõe a descida de apenas um euro".
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A bloquista diz que o plano e o Governo "não podem ser levados a sério" já que está a ganhar cinco mil milhões de euros com a inflação e apresenta um pacote "curto" para responder à inflação.
"Foi para isso que o PS pediu maioria absoluta?", questiona.
Já o Governo, pela voz do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, diz que todos os consumidores vão ter uma descida do IVA na primeira taxa, que é, nesta altura, de 13 por cento.
"Portugal tem das inflações mais baixas em toda a Europa no setor energético"
O secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba, também depois das críticas de Mariana Mortágua, diz que o regresso à tarifa regulada do gás beneficia os portugueses e "não há qualquer medida de IVA que se aproxime desta ajuda".
"A tarifa regulada desceu em 2,6", diz o secretário de Estado.
"Nenhuma medida proposta pelo PCP, BE ou Chega partidos para o gás ou para a eletricidade se aproxima", refuta João Galamba.
E diz: "As medidas tomam-se quando são necessárias."
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