Eduardo Vítor Rodrigues, presidente do Conselho Metropolitano do Porto, acusa o PSD do Porto de "oportunismo político-partidário".
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O presidente do Conselho Metropolitano do Porto acredita que a decisão da Câmara Municipal do Porto de deixar a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) ainda é reversível.
Eduardo Vítor Rodrigues admite que Rui Moreira tem razão em algumas das acusações que faz, mas diz que é preciso dar um "voto de confiança" aos quatro escassos meses de liderança de Luísa Salgueiro na ANMP, visto que os erros "não foram feitos na sua direção".
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O autarca de Vila Nova de Gaia acusa o PSD de "oportunismo político-partidário", algo que, na sua opinião, é "absolutamente lamentável". "Quando alguém tenta, de forma oportunista, fazer este tipo de 'baralhação' de argumentos, acaba por prejudicar os próprios municípios", argumenta.
Para Eduardo Vítor Rodrigues "o Governo deu sinal de abertura para algumas conquistas" da ANMP, mas "não está tudo ganho", sendo preciso "cedências, diálogo e negociar todos juntos".
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O Presidente do Conselho Metropolitano do Porto salutou os sinais positivos do Governo, mas admite que a decisão da Câmara Municipal do Porto pode ter um "efeito de contágio" sobre outras autarquias.
A Assembleia Municipal do Porto aprovou, na noite desta segunda-feira, a saída da autarquia da Associação Nacional de Municípios com os votos favoráveis dos independentes liderados por Rui Moreira, CHEGA e PSD e contra de BE, PS, CDU e PAN.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, fez conhecer a sua vontade de abandonar este organismo a 12 de abril, altura em que disse que não se sentia em "condições" para passar "um cheque em branco" à ANMP para negociar com o Governo a transferência de competências.