«Governo e PS têm responsabilidade de contribuir para interesse nacional», lembra Portas
No debate da moção de censura do PS ao Governo, Paulo Portas perguntou-se sobre qual seria a «reputação e imagem» de Portugal «se não dispusesse de margens mínimas de consenso político entre os partidos do arco da governabilidade».
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O líder do CDS considerou que as consequências da moção socialista ao Governo «só não são irremediáveis, porque a vida continua amanhã».
No debate desta moção de censura feito esta quarta-feira no Parlamento, Paulo Portas defendeu a ideia de que «quer o Governo que o PS têm a essencial responsabilidade de contribuir para o interesse nacional e para o bem do país».
«Que reputação e imagem passaria a ter Portugal se não dispusesse de margens mínimas de consenso político entre os partidos do arco da governabilidade?», perguntou.
Portas questionou-se ainda sobre os ganhos para o país quando se está numa situação de tal «crispação política» quando se fala em «rutura definitiva com o Governo ao cabo de menos de dois anos de uma legislatura de quatro anos e meio».
Sobre o pagamento da dívida, Portas frisou que «alterar, distender, suavizar a parcela pública destas maturidades é uma prioridade nacional, não do Governo, mas do país». «Não merece uma moção de censura que colocaria definitivamente em risco um resultado favorável», concluiu.