"Inaceitável." Moedas quer apurar "exatamente o que se passou" em alegada agressão da EMEL
O presidente da Câmara de Lisboa sublinhou à TSF que "estas situações não podem acontecer".
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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, vê a alegada agressão de funcionários da EMEL a um condutor como "inaceitável" e, por isso, pediu a abertura de um inquérito.
"Não poderia ter acontecido. Já pedi a abertura de um inquérito para ver e apurar exatamente o que se passou, mas estas situações não podem acontecer. A minha visão política para a EMEL não é uma visão punitiva para as pessoas, mas sim trabalhar com elas para soluções de estacionamento. Portanto este comportamento, se assim foi, é inaceitável para uma empresa pública e, portanto, as consequências serão retiradas", explicou Moedas à TSF.
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Este inquérito pedido por Carlos Moedas é o mesmo instaurado pela EMEL esta terça-feira para apurar "responsabilidades disciplinares" de agentes de fiscalização envolvidos numa alegada agressão, mantendo-os agora em funções sem contacto com o público.
O Correio da Manhã noticiou uma alegada agressão sobre um homem de 35 anos por parte de três fiscais da EMEL, que terão partido três dentes e o nariz à vitima.
A empresa esclareceu que o exercício das funções de regulação do estacionamento na cidade de Lisboa exige dos seus funcionários de fiscalização de trânsito "a maior correção e sentido de civismo".
As agressões só terão acabado devido à intervenção de populares que se aperceberam do incidente, de acordo com o CM.
Fonte da PSP confirmou à Lusa ter identificado as pessoas envolvidas no incidente, todos funcionários da EMEL, com idades entre 43 e 47 anos, mas sem detenções até ao momento.
Segundo a mesma fonte, o homem, de 35 anos, foi assistido no local pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido posteriormente transportado para o Hospital de São José.