O histórico socialista deixou críticas a Marcelo que "trocou o certo pelo incerto" com a marcação de eleições.
Corpo do artigo
Subiu ao palco com toda a plateia de pé, antes de o silêncio se instalar na Feira Internacional de Lisboa para ouvir o histórico socialista. Manuel Alegre lembra aos portugueses que o "PS não está dissolvido" e, entre palavras para Marcelo, nota que Costa "está de pé".
"Apesar da dissolução da Assembleia da República, o PS não está dissolvido", refere, depois da marcação de eleições "contra a vontade" do partido. Fala, igualmente, em vários discursos empolgantes, desde logo, de António Costa que "continua de pé" e o PS "não se rende, nem vai render".
Quanto a uma possível dissolução da Assembleia da República (a terceira), Manuel Alegre repete que "ninguém dissolve o PS". E, com Pedro Nuno Santos, "o Chega não passará".
"O PS está pronto para a luta e para a vitória", acrescentou.
O histórico socialista lamenta que se abra caminho aos populismos, com a dissolução do Parlamento, e o objetivo essencial das eleições "é salvar a democracia". "Não basta dizer que o povo é quem mais ordena", disse, numa referência às palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem de Ano Novo.
Para Pedro Nuno Santos, pede que "as promessas feitas sejam sempre cumpridas" para "tirar terreno" aos populistas: "O que se espera de ti é que acendas a alma da democracia".
Numa nova achega ao Presidente da República, que "trocou o certo pelo incerto", o histórico socialista fala numa "má decisão" de Marcelo Rebelo de Sousa.
"Força, camaradas! Vamos para a luta para vencer! A nossa bandeira não está no chão, está de pé", concluiu, com uma chuva de aplausos.