O ministro da Educação, Nuno Crato, realçou hoje que o novo modelo de avaliação de professores, proposto pelo Governo, «é uma proposta aberta» e que «pode ser sujeita a alterações».
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«É uma proposta aberta, que ainda está em discussão e pode ser sujeita a alterações», disse Nuno Crato durante uma visita a Gouveia.
O ministro reconheceu que existem entre 20 a 40 mil professores que não vão ser avaliados.
Questionado sobre porque é que os professores mais velhos vão ficar de fora do processo de avaliação, o ministro Nuno Crato disse que considera que «é sobre os outros, que estão a iniciar ou no meio da carreira, que é necessário fazer a avaliação».
Sobre o apoio do Ministério às escolas do ensino privado, o ministro disse que o corte nas ajudas ao ensino privado «satisfez os interlocutores» que já assinaram protocolo, afirmando «que estão a decorrer negociações» com a outra associação que não concordou com as propostas do Governo.
O MEC já assinou um protocolo com o Movimento de Escolas Privadas com Ensino Contratualizado, mas de fora ficou ainda a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular (AEEP).