O social-democrata reuniu-se com economistas e empresários no Porto.
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O líder do PSD, Luís Montenegro, esteve reunido esta segunda-feira com economistas e empresários no Porto e recusou comentar a polémica entre a procuradora-geral da República e o Governo, preferindo sublinhar que o "prioritário" é avançar com um "plano de desenvolvimento para o país" que crie mais riqueza e melhores salários.
"Sinceramente não vou fazer o frete ao Partido Socialista de estar todos os dias a comentar aquilo que se está a dizer no PS, de um lado para o outro. Estou concentrado no futuro do país, nas pessoas, naquilo que são os desejos que os cidadãos portugueses querem ver resolvidos. Hoje estou focado em poder dizer-vos que é preciso baixar o IRS na classe média, é importante que os jovens portugueses saibam que até aos 35 anos vão pagar um terço de IRS do que aquilo que normalmente pagariam e que possam projetar, com previsibilidade, as suas vidas a uma escala de dez ou 15 anos", argumentou Montenegro.
Para o social-democrata, a prioridade é resolver os problemas na administração pública em áreas como a educação, por exemplo.
"Vamos precisar de cerca de 35 mil novos professores até 2030. Vamos perder no sistema público cerca de 50 mil professores entre 2020 e 2030. Não temos, nas nossas universidades, pessoas suficientes para alimentar o nosso sistema de educação. Temos de encontrar respostas para isso e valorizar as respetivas carreiras. Se falarmos sempre das mesmas coisas e andarmos sempre a reboque dos temas que são trica política, não vamos falar aos cidadãos", acrescentou o presidente do PSD.