Com o regresso ao Parlamento da Madeira em vista, Mariana Mortágua apresentou-se aos madeirenses, no comício de encerramento da campanha do Bloco de Esquerda, com dois adereços e palavras duras para Miguel Albuquerque.
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Numa mão, a atual coordenadora dos bloquistas segurava a camisola "da campanha em que o BE elegeu dois deputados para o Parlamento regional", em 2015, onde se lia "sempre na luta". E levou também um pin com as palavras "vota Bloco".
Se são amuletos da sorte, é o que o Bloco vai descobrir no domingo, e o objetivo está traçado: eleger pelo menos um deputado. O cabeça de lista é Roberto Almada.
As palavras acesas da coordenadora bloquista foram para o líder do Governo regional, Miguel Albuquerque, que acusa de "traição" e de só "levantar a voz para defender os vistos gold e a especulação".
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"O que é que se diz de um Governo que abandonou o povo? Diz-se traição. Miguel Albuquerque traiu a Madeira e traiu os madeirenses", atira.
O PSD está no poder há 47 anos, mas Mariana Mortágua acusa os sucessivos governos de virarem as costas aos madeirenses, lembrando que a Madeira é uma das regiões do país com maior risco de pobreza.
Na Madeira há 30% de pobreza, é traição. Terceira cidade com casas mais Caras do país, é traição. Fundos comunitários que tanta falta fazem à região desperdiçados em negócios fantasma para enriquecer grupos económicos, é traição", acrescentou.