O operador turístico alemão Tui garante que fez tudo o que estava ao seu alcance para acudir os turistas holandeses envolvidos no acidente desta noite na A22. Esta manhã, os turistas sobreviventes reclamavam mais apoio.
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Em declarações à TSF, o diretor de comunicação da Tui, que viajou esta manhã de Bruxelas para faro, elogia a equipa que assistiu os turistas mas também o socorro prestado pelos portugueses.
Apesar dos elogios sobre o desempenho da equipa da Tui, esta manhã os turistas entrevistados pela TSF ainda se queixavam que não sabiam das bagagens nem o que lhes iria suceder.
O diretor de comunicação da Tui diz que agora os turistas decidem o que querem fazer: ou regressar para a Holanda ou ficar para acompanhar os familiares que ainda estão hospitalizados, ou ainda continuar as férias.
Um autocarro capotou às 23:02 de quarta-feira na A22 (Via do Infante), junto ao nó de Paderne, no sentido Faro-Portimão, causando a morte a três turistas holandeses. Durante a madrugada, o Centro Hospitalar do Algarve atendeu 31 feridos, 11 na unidade de Faro, um na Unidade de Portimão, 11 no SUB de Albufeira e oito no SUB de Loulé.
Oito das 31 pessoas feridas mantêm-se em observação nos hospitais da região, mas apenas uma está em estado crítico, disse aos jornalistas fonte hospitalar.
Segundo João Ildefonso, chefe de equipa do serviço de urgência do Hospital de Faro, sete dos feridos estão na unidade de Faro e um no Hospital de Portimão, sendo que apenas um destes "apresenta prognóstico muito reservado, enquanto os outros estão livres de perigo, apesar de terem sofrido vários traumatismos".
De acordo com aquele responsável, três dos feridos deverão permanecer internados, sendo que todos os doentes atendidos durante a madrugada nos Serviços de Urgência Básica (SUB) de Loulé e de Albufeira já tiveram alta.
Além destes feridos, um outro foi transferido durante a madrugada para o Hospital de São José, em Lisboa, por apresentar um traumatismo craniofacial, especialidade que não existe no Centro Hospitalar do Algarve.
No local do acidente foi dado apoio psicológico às vítimas, nomeadamente a uma criança de três anos cuja mãe morreu, e que está acompanhada pelo pai.