PGR confirma que investigação a casa de Rui Rio e sede do PSD não tem arguidos
Estão em causa suspeitas de um alegado uso indevido de dinheiros públicos, através de verbas da Assembleia da República.
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O processo que levou, na quarta-feira, a Polícia Judiciária a fazer buscas a casa de Rui Rio e à sede do PSD por suspeitas de peculato e abuso de poderes não tem arguidos constituídos, confirmou a Procuradoria-Geral da República à TSF.
Neste caso, que envolve o anterior líder do PSD, estão em causa suspeitas de um alegado uso indevido de dinheiros públicos, através de verbas da Assembleia da República definidas para a assessoria dos grupos parlamentares e que seriam utilizadas para pagar funcionários do partido que não trabalhariam no Parlamento.
Em declarações aos jornalistas na quarta-feira, Rui Rio desvalorizou estas suspeitas, considerando que são apenas para "produzir uma notícia" e disse nem perceber do que a PJ andou à procura, confirmando que não foi constituído arguido.
Questionado se estas notícias afetarão a sua imagem, Rio respondeu: "Isso é o que querem, tudo isto é para afetar a minha a imagem, se afeta ou não, não sei, tenho 30 anos de vida pública, as pessoas já me conhecem".
Rui Rio disse também não ter falado com a direção atual do PSD, até porque nem tem telemóvel, que foi apreendido durante as buscas.