Investigação a Rio. Paulo Raimundo defende que país não é o "lamaçal que procuram criar"
O secretário-geral do PCP espera, sobre a investigação a Rui Rio, que se esclareça tudo o que há para esclarecer.
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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defende que se investigue o que houver para investigar no caso dos alegados usos indevidos de dinheiros públicos na gestão de Rui Rio no PSD.
"É do interesse de todos e, em particular, da democracia que isso seja clarificado. Se houver culpados, que sejam culpados, se não houver culpados, que se acabe com essa alimentação dessa questão. Outra questão é que não se transforme casos de justiça, que podem ser casos de justiça, dando a ideia que isto é um lamaçal. O nosso país não é um lamaçal. O que caracteriza o nosso país não é o lamaçal que procuram criar. Há casos pontuais, deste ou aquele problema de justiça, é normal. Que se investigue e, se houver culpados, que sejam condenados", sublinhou Paulo Raimundo.
O secretário-geral comunista explica o que se passa no caso do PCP.
"Temos todos os nossos assessores nomeados na Assembleia da República a tempo inteiro ou a tempo parcial e efetivamente dão um contributo ao trabalho do grupo parlamentar. Uns do ponto de vista regional, outros do ponto de vista setorial, outros nesta ou naquela matéria ou naquela matéria, portanto estamos à vontade, desse ponto de vista não temos problemas, mas hoje até temos uma situação que é caricata e ainda bem que é assim: se eu estiver em Nova Iorque, se estiver em Pequim ou em Sydney posso dar um contributo ao grupo parlamentar. Por acaso não estou a ver onde há essas zonas cinzentas, mas se houver alguma coisa a clarificar, clarifica-se", acrescentou o secretário-geral do PCP.