Coordenadora da área de planeamento da comissão técnica independente explicou que "não é possível ser mais breve".
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A Comissão Técnica Independente (CTI) para o estudo do novo aeroporto de Lisboa disse esta terça-feira que a análise aponta serem necessários sete anos até existir uma primeira pista na solução que venha a ser escolhida.
"Os estudos apontam-nos para sete anos para uma primeira pista num novo aeroporto que venha a ser decidido", afirmou a coordenadora da área de planeamento aeroportuário da CTI, Rosário Macário, durante a apresentação do relatório preliminar da avaliação ambiental estratégica para o aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa.
Segundo a responsável, "não é possível ser mais breve do que isto".
De acordo com o relatório preliminar da CTI, que estudou nove opções, são viáveis as soluções Humberto Delgado + Campo de Tiro de Alcochete, até ficar unicamente Alcochete com mínimo de duas pistas, bem como Humberto Delgado + Vendas Novas, até ficar unicamente Vendas Novas, também com um mínimo de duas pistas.
Já as opções Humberto Delgado + Montijo e Montijo como hub foram classificadas como "inviáveis" por razões aeronáuticas, ambientais e económico-financeiras "devido à sua capacidade limitada para expandir a conectividade aérea".
Humberto Delgado + Santarém e Santarém como aeroporto único "não são opção por razões aeronáuticas (de navegação aérea)", apontou a CTI.
O relatório entrará depois em consulta pública durante 30 dias úteis, prazo findo o qual a CTI, após avaliar "a racionalidade, o mérito, a oportunidade e a pertinência técnica de cada um desses contributos, à luz dos fatores críticos para a decisão", fará então o relatório final.
Com a elaboração deste relatório final ficará concluído o mandato da CTI.