Prova: Fenprof anuncia queixa-crime por causa de limitações à entrada nas escolas
A Fenprof anuncia uma queixa-crime por causa das limitações à entrada nas escolas, terça-feira, dia da prova dos professores.
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Esta tarde, a direção geral dos estabelecimentos escolares enviou uma nota aos diretores das escolas em que justifica a decisão com o interesse público de uma prova fundamental.
Numa declaração em Coimbra, Mário Nogueira disse que a Fenprof vai avançar com uma queixa-crime contra a direção geral.
Os sindicatos anunciaram reuniões sindicais para a hora da prova e disseram que quem quisesse participar nesses encontros teria a falta ao exame, justificada por lei.
O dirigente sindical avisou ainda que pretende chamar a polícia, se alguém tentar impedir as reuniões sindicais que vão decorrer à hora da prova.
Em declarações à TSF, o presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares garantiu que quem manda nas escolas vai cumprir as ordens do ministério, mesmo que não concorde com elas.
No entanto, Manuel Pereira admitiu que, pessoalmente, considera um «absurdo» as orientações que receberam sobre o que fazer amanhã durante a prova dos professores e acusa o Governo de desconsiderar o trabalho feito nas escolas.
Ouvido igualmente pela TSF, Luís Gonçalves da Silva, advogado e especialista em Direito do trabalho, reconheceu que é preciso conhecer melhor as orientações enviadas pelo ministério às escolas.
Contudo, este advogado considerou que a ordem para barrar os professores que pretendam assistir a um plenário pode ser ilegal.