PSD acusa Pedro Nuno Santos de não assumir responsabilidade por "erros e trapalhadas"
O vice-presidente do PSD lembra as várias polémicas que envolveram o candidato à liderança do PS.
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O vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro, acusa os socialistas de "tentar branquear perante os portugueses a sua responsabilidade" nos problemas da saúde, educação, cortes no investimento e carga fiscal máxima para serviços públicos mínimos.
Em declarações aos jornalistas esta segunda-feira, Leitão Amaro, diz que tanto Pedro Nuno Santos como José Luís Carneiro são responsáveis deixar o país no "pântano ético e político", mas as principais críticas dirigem-se ao ex-ministro das Infraestruturas e Habitação.
Pedro Nuno Santos é "especialmente responsável e é especialmente conhecido pelos seus erros, as suas trapalhadas e a sua irresponsabilidade", acusa. Foi ele quem "quando governante, decidiu por fixação ideológica nacionalizar a TAP e pôr os portugueses a pagar uma fatura de 3200 milhões de euros, que achou que podia pagar um prémio de 500 mil euros por WhatsApp e depois esqueceu-se dele".
"Foi esse candidato, agora ao Partido Socialista, que achou que pela calada da noite podia decidir sozinho a localização de um aeroporto (...) que disse que as dívidas não eram para pagar e que a propriedade privada podia ser tomada pelo Estado para esconder o falhanço das políticas do governo", continua.
"Para um país é tão perigoso ter ministros que cometem erros destes, quanto ter ministros que não assumem a sua responsabilidade", acusa António Leitão Amaro.
Em contrapartida, o PSD, "está empenhado em apresentar propostas e essas caminhos diferentes para os portugueses", destaca, elencando medidas como a "redução de impostos, o reforço das pensões a garantia do acesso aos cuidados de saúde, a valorização dos professores, a paz nas escolas, a recuperação de aprendizagens, o impulso às empresas e o combate à corrupção".