O SIED teve acesso aos registos telefónicos de um jornalista. Segundo, o jornal Expresso, o levantamento foi ilegal e teve como objectivo descobrir as fontes desse jornalista.
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O Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) terá tido acesso de forma ilegal a registos telefónicos de um jornalista do Público.
O caso é revelado, este sábado, pelo semanário Expresso que adianta que tudo aconteceu há cerca de um ano.
De acordo com o jornal, João Luís, antigo director operacional do SIED, entregou a Jorge Silva de Carvalho, na altura director do serviço, uma lista de telefonemas e mensagens enviadas pelo jornalista, em Julho e Agosto de 2010.
O objectivo era descobrir as fontes do repórter, que escrevia com regularidade para o Público sobre os serviços de informação.
O Expresso fala em ilegalidade e sublinha que este procedimento foi feito sem qualquer registo oficial interno.
Diz ainda o jornal que o documento com os registos só existe porque alguém dentro da operadora telefónica ajudou os responsáveis do SIED a espiar o telemóvel.
Contactado pela TSF, o jornalista Nuno Simas não quis fazer qualquer comentário sobre esta matéria.