"Sou o garante de estabilidade." António Costa indisponível para cargos em Bruxelas
Primeiro-ministro diz que nunca irá colocar em causa a estabilidade "que tão dificilmente conquistou".
Corpo do artigo
O primeiro-ministro afirma que não está disponível para ocupar qualquer cargo em Bruxelas depois das eleições europeias, marcadas para junho de 2024. Em declarações ao jornal Público, António Costa salienta que é "o garante da estabilidade" e que jamais "poria em causa o que tão dificilmente" conquistou.
O Público atribuiu ainda ao primeiro-ministro dois objetivos de governação e um de política partidária. No primeiro plano, Costa deseja reduzir a dívida pública para menos de 100 por cento do PIB e garantir Orçamentos do Estado que consigam ser executados com as contas públicas com pelo menos défice zero ou mesmo com contas positivas e superavit.
Na politica partidária, o secretário-geral do PS, há 9 anos no cargo, quer vencer novamente as legislativas, que estão previstas para daqui a aproximadamente três anos, sendo de novo candidato a primeiro-ministro.
A declaração de António Costa ao Público surge numa altura em que o nome do primeiro-ministro português aparece como possível nas listas para liderar o Conselho Europeu ou Alto Representante da União Europeia para a Política Externa.
O caso da paragem em Budapeste, para assistir à final da Liga Europa, ao lado do primeiro-ministro húngaro, veio reacender os rumores sobre uma campanha discreta de Costa, para um lugar europeu.