Tempestade: quatro distritos pintados de laranja devido a chuva forte e trovoadas

Rui Minderico/Lusa
A Proteção Civil registou, entre as 0h00 e as 08h00 deste sábado, 198 ocorrências em Portugal devido à intempérie provocada pela passagem da depressão Cláudia
Corpo do artigo
O IPMA colocou este sábado o distrito de Braga sob aviso laranja, devido à chuva forte, elevando assim para quatro as regiões de Portugal continental com o segundo mais grave alerta de intempérie.
Faro, Setúbal e Beja continuam este sábado sob aviso laranja, pelo menos até às 15h00, por chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada, indica o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página de Internet.
O distrito de Braga encontra-se na mesma situação, embora o IPMA preveja que a tempestade possa abrandar antes do início da tarde.
Os distritos de Viana do Castelo, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Portalegre, Santarém e Lisboa estão sob aviso amarelo, assim como a costa sul e regiões montanhosas da Ilha da Madeira, devido à previsão de chuva forte e trovoada.
O distrito de Évora encontra-se igualmente sob aviso amarelo, mas por causa do vento, que será forte, com rajadas que podem chegar aos 80 km por hora.
Toda a costa ocidental e sul do país se encontra também sob aviso amarelo, devido à agitação marítima.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe "situação meteorológica de risco moderado a elevado, e o amarelo, quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A Proteção Civil registou, entre as 0h00 e as 08h00 deste sábado, 198 ocorrências em Portugal devido à intempérie provocada pela passagem da depressão Cláudia.
Em comunicado, a ANEPC destacou que o impacto dos efeitos da tempestade pode ser minimizado através de comportamentos preventivos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, com a adoção de medidas como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais.
A Proteção Civil recomenda ainda aos cidadãos que tenham especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, que adotem precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas e que evitem atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima.
Outras das medidas preventivas passam por uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; e retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros.
A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
