O fundador do PS diz que foi brando o discurso com que António José Seguro anunciou a rutura das negociações para a salvação nacional. Soares diz ainda que o Governo «continua moribundo».
Mário Soares diz, em entrevista ao jornal I, que ficou desiludido com a forma como António José Seguro geriu a crise política e a questão da negociação de um acordo de salvação nacional.
O líder histórico do PS considera que foi brando o discurso de Seguro a anunciar a rutura das negociações patrocinadas por Cavaco Silva.
As critícas de Soares são contra a gestão da crise política, e especialmente o envolvimento do PS, nas negociações propostas pelo Presidente para uma acordo de salvação nacional.
Na entrevista ao I, Mário Soares considera ainda que o Governo, agora reconstruído, «continua moribundo, com a mesma política de austeridade», e que a ascensão de Paulo Portas a vice-primeiro-ministro é «um presente envenenado», que ele vai perceber em breve.