Economia

FMI mostra que continua política de austeridade, dizem PCP e Bloco

João Oliveira defende que o relatório do FMI sobre as oitava e nona avaliações a Portugal mostra que a austeridade é para continuar. Pedro Filipe Soares diz que o documento vê a austeridade como um «caminho sem fim».

O comunista João Oliveira entende que o relatório do FMI sobre as oitava e nona avaliações a Portugal mostra que «deve continuar a política de austeridade», tal como defende o Governo, «independentemente de os resultados não terem sido obtidos».

Este deputado do PCP assinalou ainda o facto de o FMI admitir dúvidas sobre «algumas das medidas que o Governo identifica como decisivas para o próximo ano», como a descida do IRC, que não vai ter o impacto desejado.

Na opinião do bloquista Pedro Filipe Soares, nas entrelinhas deste documento do FMI fica evidente a verdade do discurso do Governo, que «anda a mentir descaradamente ao país».

Este deputado do Bloco de Esquerda lembrou as contradições que entende existir entre o que diz Governo e a visão do FMI em relação aos cortes que afinal são «permanentes» e aos sacrifícios que afinal «são para continuar em 2015 e 2016».

O Governo «diz que a austeridade tem fim e de facto o relatório diz exatamente o contrário: que a austeridade é um caminho sem fim e que este é o fanatismo daqueles que só estão bem a cortar salários e na vida das pessoas», acrescentou.

Redação