Pedro Passos Coelho acusou este sábado, em Felgueiras, António Costa de radicalismo e defendeu que caso o PS vença as eleições legislativas vai aliar-se ao PCP e ao BE para que um "governo extremista da esquerda mais radical possa governar o país".
Num almoço comício, o candidato da coligação sublinhou que depois de António Costa "ameaçar votar contra o orçamento da coligação e contra o programa desse governo", existe uma promessa do líder socialista.
Afirma Passos que Costa está a dizer que se os portugueses "escolherem a coligação podem ter a certeza que me aliarei aos comunistas e aos bloquistas, não apenas para que esse governo não tome posse e não governe, mas sobretudo que um governo extremista, da esquerda mais radical que existe em Portugal, possa, contra a vontade dos portugueses, procurar governar o país".
O candidato da coligação e líder do PSD considerou que se não houvesse maioria no parlamento nos últimos quatro anos, teria acontecido em Portugal o que ocorreu noutros países.
"Reparem bem que até na Grécia o meu colega Alexis Tsipras conseguiu apoio dos gregos para recusar o radicalismo que antes existia dentro do seu próprio partido", elogiou, dizendo que "felicitou" Tsipras no último Conselho Europeu.
Entretanto foi divulgado que Luís Marques Mendes vai participar este domingo numa iniciativa de campanha da coligação Portugal à Frente.
O antigo líder do PSD vai marcar presença numa visita à Feira das Colheitas, em Arouca, num dia em que Pedro Passos Coelho e Paulo Portas vão andar em campanha pelo distrito de Braga.