Jazz em Agosto: das improvisações de Chicago às formas não naturais do Jazz

É com mais um documentário assinado pelo realizador Laurence Petit-Jouvet para a RogueArt que começa a quinta-feira no Jazz em Agosto. De novo centrado na figura do baixista alemão Peter Kowald, Petit-Jouvet leva-nos em "Chicago Improvisations" até ao ano 2000 e a dois ambientes distintos de Chicago: ao "Empty Bottle Festival of Jazz & Improvised Music" e a algumas sessões de estúdio.

Ao vivo, Peter Kowald aparece a tocar ao vivo e em trio com Fred Anderson (sax tenor) e Hamid Drake (bateria), e com o multi-instrumentista grego Floros Floridis e o baterista Günter "Baby" Sommer. Já nas sessões de estúdio, Peter Kowald toca a solo e em duo com o saxofonista e clarinetista Ken Vandermark. Mais valia neste documentário "Chicago Improvisations" é que, para além do mergulho no Jazz de livre improvisação, existe ainda uma série de entrevistas a todos os músicos envolvidos.

À noite e para aquecer ainda mais a temperatura ambiente, sobe ao palco do Anfiteatro ao Ar Livre a guitarrista americana Ava Mendoza, acompanhada pelo baixo elétrico de Tim Dahl e a bateria de Sam Ospovat.

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Proposta para esta noite, uma mistura explosiva de Jazz, Punk, Rock e Blues, em que o fio condutor é, mais uma vez a livre improvisação. Integrada desde 2013 na cena "avant-garde" e experimental de Brooklyn, Ava Mendoza destrói, reconstruindo, todos os conceitos de Jazz que se possam ter, ou melhor, trata o Jazz de uma forma não natural, sendo por isso que deu ao trio que vem ao Jazz em Agosto o nome de "Unnatural Ways".

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Acompanhada por músicos que não gostam de tocar música fácil, Ava Mendoza e as peças que compõe podem ser descritas pela afirmação que fez numa entrevista à "Bodyspace": "os músicos são feiticeiros com poderes encantatórios e usam a magia negra ou branca que lhes está disponível". Uma afirmação para conferir no Jazz em Agosto, esta quinta-feira, às 21h30.