O primeiro-ministro, no debate quinzenal no Parlamento, desmentiu um corte adicional. Trata-se de um corte de 4,7 milhões de euros até 2015 «conforme estava previsto», esclareceu.
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«Não há nenhum corte adicional de 4,7 mil milhões de euros. Haverá sim um corte de 4,7 mil milhões de euros até 2015, conforme estava previsto e é público. Não há nenhuma alteração», afirmou Pedro Passos Coelho na Assembleia da República.
O esclarecimento de Passos Coelho depois das questões de António José Seguro e Jerónimo de Sousa.
O líder socialista exigiu a Passos Coelho que explicasse como é que não há nenhum novo compromisso com a troika, quando o Governo «insiste nas políticas de austeridade».
Já o secretário-geral do PCP questionou o futuro da coligação no pós-troika (julho de 2014) e perguntou a passos Coelho onde é que o Governo vai cortar para conseguir uma poupança de 4,7 mil milhões de euros.
Perante estas questões, o primeiro-ministro insistiu, afirmando que «não há compromisso adicional com a troika».
Na abertura do debate quinzenal, para o qual o Governo escolheu como tema "questões políticas, económicas e sociais", Passos Coelho sustentou que tem havido melhorias contínuas das condições de financiamento à economia.
«Se é indispensável manter o rumo para ganhar confiança na economia portuguesa, é também necessário que os portugueses se possam aperceber destas melhorias contínuas que estamos a registar ao nível do financiamento, que são o prenúncio de que conseguiremos vencer esta crise», afirmou.
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