O primeiro-ministro britânico defendeu a ideia de que é preciso uma abordagem de «longo prazo, forte, inteligente e paciente» para lidar com estes jihadistas.
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O primeiro-ministro britânico acredita que será «preciso tempo» para que se consiga anular os extremistas do Estado Islâmico
Em entrevista à Sky News, David Cameron alinhou com a ideia do presidente norte-americano, Barack Obama, e explicou que é preciso uma abordagem de «longo prazo, forte, inteligente e paciente» para lidar com estes jihadistas.
Cameron considerou ainda que o crescimento do Estado Islâmico está ligado ao facto de haver um Estado falhado no Iraque e de Bashar al-Assad continuar a «brutalizar a sua população, sem que haja uma oposição forte e oficial» contra o líder sírio.
«Acho que o presidente Assad é parte do problema e não parte da solução», acrescentou o primeiro-ministro britânico, no País de Gales, que recebe a partir desta quinta-feira até sexta-feira a Cimeira da NATO.
O chefe do governo britânico disse ainda ser necessário aprender com as lições do passado e sublinhou que, quando alguém é feito refém, o executivo e os serviços de inteligência juntam-se para resolver problema.
David Cameron sublinhou ainda que a decisão correta é a «política clara» do Reino Unido de «não pagar resgates quando raptam os nossos cidadãos» porque este dinheiro é usado por estas e outras organizações para comprar armas e para aumentar a crise na Síria e no Iraque.