Na véspera do referendo da independência da Escócia, o enviado especial da TSF toma o pulso à campanha em Edimburgo e ouve opiniões divididas. A TSF ouviu ainda dois escoceses que vivem no Algarve.
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Em Edimburgo, nas principais ruas da capital escocesa, a campanha pelo "não" parece estar muito discreta.
Já os que estão a favor da independência prometem trabalhar até ao último instante para desequilibrar a balança a favor do "sim" no referendo, numa altura em que há sinais da luta pela autodeterminação escocesa estar a tornar-se cada vez mais inspiradora para outras partes da Europa.
Tal como nas campanhas eleitorais na Escócia, a campanha para este referendo termina à hora do fecho das urnas. É possível fazer campanha junto aos locais de voto, no dia da votação.
Da Escócia para o Algarve, dois escoceses ouvidos pela TSF dizem que mesmo uma vitoria do "não" à independência vai fazer acordar os políticos britânicos.
Beau McCllelan, há 24 anos em Portugal, e Clive Batchelor, há 42 anos em terras lusas, são orgulhosamente escoceses e lamentam não poder votar amanhã no referendo
As últimas sondagens mostram que o "sim" à independência ganha simpatizantes e sobe para 48 por cento, enquanto o número dos que querem continuar ligados ao Reino Unido desce e fixa-se agora nos 52%.