O Partido Popular Europeu, que integra o PSD e o CDS, foi o mais votado nas eleições europeias, com mais 25 mandatos que o Partido Socialista Europeu, a que pertence o PS, em segundo lugar.
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A projeção mais recente, divulgada hoje de manhã, indica que o Partido Popular Europeu (PPE), tem 212 eurodeputados (menos 61 do que em 2009) e o Partido Socialista Europeu (PSE), tem 187, perdendo nove em relação à composição atual.
A Aliança dos Liberais e Democratas para a Europa (ALDE) continua a ser a terceira força, com 72 eurodeputados (menos 11), seguidos dos Verdes, com 55 (perdendo dois mandatos).
Para já, estes quatro grupos reúnem 526 dos 751 assentos parlamentares europeus, contra 612 da legislatura cessante.
No atual cenário - e tendo em conta o crescimento dos partidos eurocéticos, da extrema-direita e da esquerda radical - só é possível uma maioria com uma coligação entre conservadores do PPE e os socialistas, com o apoio eventual do grupo ALDE.
A esquerda radical do GUE - que integra o PCP e o BE - conseguiu 43 lugares, segundo a última projeção - mais oito do que na legislatura anterior e os conservadores britânicos e polacos baixam 12 assentos para os 45.
Os eurocéticos, cujo partido mais conhecido é o britânico UKIP, de Nigel Farage, sobem quatro eurodeputados para os 35.
Os atualmente não-inscritos - em que se inclui a francesa Frente Nacional, de Marine Le Pen, e outras formações de extrema-direita da Áustria e da Holanda - passam a contar com 39 eurodeputados.
Para se formar um grupo político no Parlamento Europeu, recorde-se, não necessários pelo menos 25 eurodeputados de sete Estados-membros.
Há ainda partidos como o italiano Movimento Cinco Estrelas de Beppe Grillo, o anti-euro alemão AFD e os neonazis gregos da Aurora Dourada que integram pela primeira vez o PE e contam, para já, com 63 assentos.