Um dos filhos de Mohamed Badia, líder espiritual da Irmandade Muçulmana, morreu hoje na sequência dos ferimentos sofridos durante os distúrbios de sexta-feira no Egito.
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Emar Mohamed Badia, 38 anos, engenheiro informático, foi atingido a tiro na cabeça, segundo o site oficial da Irmandade Muçulmana, acrescentando que a vítima participava nas manifestações que se realizaram na sexta-feira perto da mesquita Al Fath, no centro do Cairo.
A Irmandade Muçulmana sublinha que Emar participava nas «manifestações pacíficas» quando foi atacado pelas «milícias» do chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi.
O centro do Cairo foi palco de violentos confrontos entre apoiantes e opositores do ex-Presidente Mohamde Morsi, deposto pelos militares em julho.
De acordo com a Irmandade Muçulmana, mais de 200 pessoas morreram durante as manifestações de protesto de sexta-feira, que foram organizadas após a oração do meio-dia.
Na sexta-feira, a Irmandade Muçulmana apelou também «aos simpatizantes» para se manifestarem contra o golpe militar durante o período de uma semana.
Segundo a EFE, a casa do líder da organização, Mohamed Badia, que continua em local desconhecido, foi revistada pela polícia.