Moscovo entende que é prematura» qualquer nova ação da ONU contra a Síria após o massacre de Houla, ao passo que Pequim insiste nos esforços de mediação de Kofi Annan.
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A Rússia considerou, esta quarta-feira, como «prematura» qualquer nova ação da ONU contra a Síria após o massacre de Houla, indicou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros.
Em declarações à agência Interfax, Guennadi Gatilov entende que a declarações do presidente do Conselho de Segurança sobre este massacre é um «sinal forte para a parte síria e representa uma reação suficiente do Conselho de Segurança da ONU».
Por seu lado, o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros disse que Pequim «opõe-se à intervenção militar e não apoia a mudança forçada de regime».
«O caminho fundamental para resolver a crise é todos os lados apoiarem os esforços de mediação de Kofi Annan», o enviado da Liga Árabe e da ONU à Síria, frisou Liu Weimin, em conferência de imprensa.
Este responsável cfhinês não esclareceu, contudo, se Pequim pretende expulsar algum diplomata sírio do seu país, tal como fizeram vários países ocidentais.