O ministro da Educação, universidades e politécnicos estão de acordo: este ano letivo não houve um aumento de desistências por dificuldades económicas.
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O assunto esteve hoje em discussão numa reunião que juntou o ministro da Educação, o presidente do Conselho de Reitores e o vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.
No final, em declarações aos jornalistas, o ministro Nuno Crato garantiu que o número de desistências este ano letivo não difere muito do do ano passado, pelo que os alertas que têm sido feitos quanto ao aumento de abandono no ensino superior só pode ter uma leitura.
«Parece ser alarmismo. Claro que é possível encontrar sempre algum caso ou outro que tenha problemas, e nós estamos preocupados com esses casos como estamos com todos. Mas os números não nos dizem que exista nada de diferente do que é habitual no que se refere ao abandono escolar», afirmou Nuno Crato, sem divulgar esses dados.
«O abandono e a desistência de matrículas não nos são transmitidos por parte das instituições de ensino superior. Mesmo assim, preocupados com um potencial agravamento da situação, nós queremos manter um diálogo permanente, pelo menos mensal, com as instituições de ensino superior para saber o que se passa», assegurou.
Na mesma linha, seguiram as declarações do presidente do Conselho de Reitores das Universidades e do vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.