O líder parlamentar do PSD afirma que "mais pobreza é o legado dos Governos de Costa".
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O líder parlamentar do PSD afirmou esta quarta-feira que o Governo do PS caiu por "incompetência, nepotismo e ausência de ética republicana", questionando que bom senso teve um primeiro-ministro que não foi capaz de "discernir sobre quem o rodeava". Para Joaquim Miranda Sarmento, o PSD é "a maioria".
No encerramento do debate sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2024, Miranda Sarmento lembrou que os portugueses voltam agora a eleições "por culpa do PS que desbarataram a maioria" e notou um "Governo que colocou Portugal na roda to empobrecimento" e não soube responder aos problemas.
"Mais pobreza: o legado dos Governos de Costa", reiterou.
"Escusam de inventar desculpas mal amanhadas sobre parágrafos e comunicados, o dr. António Costa demitiu-se por uma razão: o seu Governo ruiu por dentro, envolto em casos mal explicados", criticou Joaquim Miranda Sarmento.
O líder parlamentar do PSD centrou as suas críticas no primeiro-ministro, "que tem dito que é preciso bom senso", questionando qual foi o bom senso de António Costa ao nomear Vitor Escária chefe de gabinete, delegar no seu amigo Lacerda Machado funções importantes do Estado ou manter João Galamba no Governo, comprando "uma guerra institucional com o Presidente da República", ou até de trazer o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, para a "arena política".
"Sobre o bom senso de Costa, estamos conversados", concluiu.
Sobre o Orçamento, Miranda Sarmento disse que "é igual aos anteriores": "Sem rumo para o país."
"Já ninguém no PS quer por as pernas dos banqueiros alemães a tremer", atirou, numa referência às palavras de Pedro Nuno Santos em 2011, que continuou a assistir ao debate na última fila.
Miranda Sarmento lamentou ainda que "a carga fiscal suba", apesar das promessas do Governo "que vende ilusões de impostos mais baixos".
O SNS "também está pior", apesar dos muitos milhões de euros colocados no serviço de saúde, acrescentou.
Para o social-democrata, Costa e Medina "já perderam a autoridade e nada mandam", dando o exemplo do travão à subida do IUC: "Puro eleitoralismo barato." Já sobre Pedro Nuno Santos, Miranda Sarmento considerou tratar-se de um "candidato a primeiro-ministro radical, que será ainda pior" do que o atual.
Há, no entanto, uma "alternativa", defendeu Miranda Sarmento, falando nas várias propostas do PSD para responder aos problemas, como a reposição integral do tempo de serviço dos professores, em cinco anos.
"Os mais de 20 anos de emergência económica não são uma fatalidade, mas consequência da má governação socialista", concluiu.