PS pede à oposição para "não se precipitar numa leitura rápida" do relatório da CPI à TAP
Bruno Aragão lamenta que agora se entre numa fase de "interpretação política", que "tolda a forma como a factualidade deve ser analisada".
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O PS aconselha a oposição a não se precipitar numa leitura rápida do relatório preliminar e pede que se discutam apenas os factos da comissão parlamentar de inquérito à TAP. O deputado Bruno Aragão lamenta que a oposição entre agora numa fase de interpretação política.
"Entramos agora numa fase diferente, também de interpretação política, que, muitas vezes, tolda a forma como a factualidade deve ser analisada. Há uma questão central que se está a tentar impor que é: contra argumentos não há factos", afirma Bruno Aragão.
O deputado socialista considera que, "independentemente da factualidade que se apura e da base documental que corrobora ou não essas respostas, se cada um de nós mantiver o argumentário inicial, de pouco valerá o esforço que tivemos ao longo destas semanas".
Bruno Aragão pede, por isso, à oposição para que "não se precipite numa leitura rápida do relatório, que merecerá mais detalhe do que uma ideia geral e abstrata".
O PS vai também analisar se caberá - ou não - aos socialistas "a apresentação de propostas de melhoria ou de conclusões que poderão ser pertinentes".