"Vamos dizer tudo até ao cêntimo." Américo Aguiar promete "transparência total" da JMJ
"Estamos todos convencidos da grandeza deste evento único e irrepetível para Portugal", considera o presidente da Fundação da JMJ.
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O presidente da Fundação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Américo Aguiar, fez das palavras do papa Francisco as suas e agradeceu esta segunda-feira a "todos, todos, todos" aqueles que fizeram parte do evento, garantindo "transparência total do empenho e investimento" feito.
"Vamos dizer tudo até ao cêntimo", assegurou o futuro cardeal, em conferência de imprensa sobre a JMJ.
Assinalando que a democracia em Portugal está perto de completar 50 anos, o bispo auxiliar de Lisboa afirma que as "pessoas se devem manifestar - dizer que concordam, dizer que não concordam -, devem ser livres nas suas expressões" e agradece "o escrutínio e o fair play".
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Num discurso em que começou por pedir "desculpa" por não ter conseguido explicar previamente o que era afinal o maior evento da Igreja Católica, Américo Aguiar considera que os portugueses ficaram "convertidos" à JMJ.
"Estamos todos convencidos da grandeza deste evento único e irrepetível para Portugal", garantiu.
Sublinhando que o evento começou "na semana anterior em todas as dioceses" e "quatro anos antes em todo o país", o religioso dirigiu também algumas palavras de agradecimento ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pelo "apoio incansável", ao Governo português e à Câmara Municipal de Lisboa.
Refletindo sobre o trabalho desempenhado pelos agentes da "polícia, profissionais de saúde, educação, higiene urbana, logística" e, no fundo, pelos "trabalhadores de todas as áreas", o bispo auxiliar de Lisboa defendeu que aquilo que os peregrinos e os portugueses puderam testemunhar na semana de 1 a 6 de agosto foi construído com "com sangue, suor e lágrimas".
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Já o padre João Chagas, responsável pelo setor da Juventude no Dicastério para os Leigos, Família e Vida, da Santa Sé, sublinha que esta foi "a jornada que recebeu menos sinalizações de problemas", um resultado que considera ter sido fruto da boa organização entre as "delegações nacionais" e a Fundação da JMJ.
O religioso fala ainda em dados "que não se podem medir", nomeadamente, "a riqueza de recursos humanos que fica após a JMJ".