Barack Obama está hoje reunido com a sua equipa de segurança para discutir as várias opções de que dispõem os EUA sobre a resposta a dar aos alegados ataques com armas químicas.
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«Temos várias opções sobre a mesa e vamos refletir de modo a decidir em conformidade com os interesses nacionais na Síria», anunciou hoje um responsável da Casa Branca.
Segundo o secretário de Defesa, Chuck Hagel, o Pentágono está a mobilizar as forças armadas para o caso de o Presidente norte-americano decidir uma intervenção militar contra a Síria.
O chefe do Pentágono e outros oficiais da Defesa deixaram claro que nenhuma decisão foi tomada sobre o uso de forças militares contra o regime do Presidente Bashar al-Assad.
Hagel, que visitou os fuzileiros norte-americanos no Havai na quinta-feira antes de iniciar uma visita pelo sudeste asiático, disse que espera que as agências de inteligência norte-americanas avaliem «rapidamente» se de fato o governo sírio usou armas químicas contra a população. O secretário da Defesa disse ainda que o governo norte-americano iria trabalhar de perto com os seus aliados.
Entretanto, o regime sírio voltou a acusar os rebeldes de recorrerem a armas químicas. A televisão estatal garante que os soldados do exército conseguiram entrar em túneis controlados pelos rebeldes nos arredores de Damasco e encontraram armas de gás tóxico.
A acusação do regime sírio surge numa altura em que já chegou a Damasco a alta representante das Nações Unidas para as questões de desarmamento.
Angela Kane vai negociar com o governo sírio os termos que uma investigação que pode vir a acontecer sobre o alegado ataque com armas químicas denunciado há três dias pela oposição e que terá provocado mais de 1300 mortos.