"Há lugar para dois grandes partidos", mas PS e PSD não podem "encostar-se" aos extremos
Corpo do artigo
O fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, defende que o partido "não se pode encostar à extrema-direita" e aponta que ficou também demonstrado que o PS "não se pode encostar à extrema-esquerda", assinalando que "pelo centro é que as coisas funcionam".
Convidado especial do Bloco Central desta semana, com Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes, o militante social-democrata número 1, que apoiou Jorge Moreira da Silva, nas últimas diretas no PSD, endossa Luís Montenegro desde que este "ganhou no Congresso, em condições completamente legítimas" a liderança do partido, não abdicando de apontar que nem tudo o que este faz "está certo".
Pinto Balsemão defende que "há lugar para dois grandes partidos", mas avisa que tal como o PSD "não se pode encostar à extrema-direita", também "já se demonstrou que o Partido Socialista não se pode encostar à extrema-esquerda" e, assim, "pelo centro é que as coisas funcionam".
Para tal, "é bom que os eleitores tenham opções de escolha distintas e que, para isso, haja propostas também distintas", e o antigo primeiro-ministro realça, nessa linha, que "em vez de andarmos com os casos e casinhos", deviam ser discutidos "grandes temas" como o poder judicial, a lei eleitoral e o regionalismo.
Pode ouvir esta versão alargada do Bloco Central na TSF depois das 19h00 desta sexta-feira, em permanência em tsf.pt e nas plataformas de podcast (Spotify, Apple e Google).